A “cultura baleeira”
poderá ser considerada Património da Humanidade,
já que a Câmara Municipal das Lajes do
Pico vai propor esta ideia à UNESCO.
As vantagens deste projecto consistem na valorização e preservação desta
cultura, além de promover a ilha do Pico
a nível internacional. No entanto, pode levar dois ou três anos até poder ser
apresentada uma candidatura sólida e viável.
Apesar da caça à baleia nos Açores ter tido o seu fim na década de
80 do século XX, hoje em dia ainda é possível observar como esta prática “vive”
no quotidiano dos habitantes do arquipélago. Especificamente na ilha do Pico, a caça à baleia está fortemente
entrelaçada com a cultura regional, pois são visíveis os registros desta
actividade em diferentes áreas, como a economia, história, música, arquitetura
e literatura. Por isso, não é por acaso que a vila das Lajes do Pico é conhecida também, como “vila baleeira”,
onde, no século XIX, foi armado o primeiro bote baleeiro açoriano pelo Mestre Francisco José Machado, o “Experiente”.
A divulgação da tradição baleeira
aos turistas é outro ponto forte picuense, uma vez que os visitantes rapidamente
são elucidados sobre o tema através do Museu
dos Baleeiros, a restaurada antiga fábrica
da SIBIL e as diversas lojas de artesanato.
Fonte: acorianooriental.
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